Av. 24 de Julho 4C, 1200-109 Lisboa / / |

Dignidad Y Austeridad

Antonio Sánchez-Barriga

4 a 27 Abril

  • View Larger Image
Dignidad Y Austeridad 2019-03-31T20:25:29+00:00

Project Description

LA FOTOGRAFÍA

Pasé por varias etapas desde el realismo mágico en los años 70, al tenebrismo oscuro, hasta adentrarme a una idea actual de la felicidad y tristeza de la vida cotidiana. No creo que la deba llamar fotografía de la calle, porque muchas de mis fotos no son pensadas en la calle.

Mi fotografía está muy influenciada por la pintura antigua. No puedo entender una foto sin simetría, sin perspectiva y sin las manchas de tonos equilibradas. Últimamente estoy intentando realizar mis fotos con diafragmas muy abiertos, desenfocando los fondos, para que el sujeto tenga más carácter interpretativo. Creo que la pintura antigua, es el principio de nuestra fotografía actual, el diseño de una gran foto, está pensada por todos los conceptos que tenían los tratados de dibujo: perspectiva, equilibrio de tonos, y líneas de fugas correctas.  Creo que sin estas ideas no se puede plasmar una buena foto. No soy partidario de retocar mucho las fotos, como se realizan actualmente. Hay veces que se llega a la cursilería.

Realizadas siempre en blanco y negro con una técnica muy depurada, no reivindican la nostalgia ni el recuerdo, porque la fotografía en blanco y negro es una técnica como el grabado en la pintura, difícil de ejecutar, y que desgraciadamente ha sido muy relegada en favor de la pintura. No obstante, las fotos que ahora podemos ver en la Pequena Galería de Lisboa representan pasajes anónimos que buscan la belleza del momento, es la reivindicación de la belleza efímera, la que nunca será posible volver a ver en el mismo tiempo, y posiblemente en el mismo lugar. Es el intento de realizar lo imposible: una intensidad del recuerdo del pasado. Originando el contraste de la luz y de las sombras mezclando a personas que asemejan esculturas irreales con muros arquitectónicos. Un mundo mágico, fantasmagórico que sólo es posible en la fotografía del claroscuro. Siendo una realidad que supera el espacio en que se realiza, dejando que el tiempo con su poder inconmensurable deje este pequeño poso que es la imagen que se observa en esta exposición. Es la búsqueda de la armonía y el equilibrio del encuadre, la atmósfera que rodea, las luces que reflejan y expresan los objetos, las personas, el paisaje o la arquitectura: Son en esta exposición la búsqueda del tránsito en el tiempo.

FOTÓGRAFO

Antonio Sánchez-Barriga ( 1948) interessa-se por fotografia muito novo. É o pai quem lhe oferece a sua primeira máquina fotográfica e um curso de fotografia por correspondência, aos 10 anos de idade. O seu interesse por esta área vai crescendo ao ponto de ser já reconhecido por levar sempre ao ombro a sua câmara Agfa Karat com a qual realizas suas primeiras fotos.

Aos 14 anos, torna-se sócio da Real Sociedad Fotográfica de Madrid com 14 anos onde mostra o seu trabalho e se apresenta a concursos.

Ao terminar a faculdade viaja, com uma bolsa, ao México e a Itália.

Com 25 anos, cruza-se com outros fotógrafos da sua geração, como Pablo e Luis Pérez-Minguez, Javier Campano ou Jorge Rueda, que o incentivam para que continue a sua trajetória de desenvolvimento de uma personalidade artística única.

Começam a ser publicadas fotografias suas nas capas da revista espanhola Nueva Lentee começa  participar em exposições, individuais e coletivas, em galerias como Juana Mordó, Multitud, Ynguanzo, Photogalería, etc.

Publica portfólios nas revistas Arte Fotográfico, Nueva Lente e no Anuario Fotográfico, dirigdo por Pérez Siquier.

Em 1978 é selecionado para o festival de Arles e representa Espanha na Coletiva de Fotógrafos Jovens que se realiza em NY. No ano de 1980 abandona os circuitos fotográficos e apresenta as suas fotografias a um grupo muito reduzido de fotógrafos. Desde então, tem ampliado significativamente o seu portfólio, explorando novas ideias e técnicas e permitindo que parte das suas fotos voltem a ser vistas.

Mas é em 2002 que apresenta oficialmente de novo  fotografias suas, ao ser selecionado para uma exposição na Galeria Sen de Madrid, no âmbito do festival PhotoEspaña, com o tema Egipto. Este é um trabalho de uma dedicação absoluta, realizado durante um período de três anos, depois de uma viagem por povoações remotas nas margens do Nilo. Este trabalho foi também exposto no Museu de Cárceres.

No ano seguinte, depois do êxito desta exposição, a Galeria Sen convida-o a realizar uma outra exposição, com o título Otros Pasajes: são fotografias preto&branco com diferentes composições, onde os elementos permanecem estáticos graças à forca da perspectiva e às linhas de fuga.

No ano de 2004, o Ayuntamiento de Tarazona, no âmbito do festival Fotográfico De tal Palo tal Astilla, organizado anualmente, seleciona-o para que realize uma grande exposição.

No ano de 2005 expõe Otros Paisajes na Galeria EFTI e em 2008 a exposição Acercándose el Marna Galeria del Rincón de la Victoria (Málaga). Em 2010 apresenta na Galeria Inés Barrenechea (Madrid) WW2 uma exposição de retratos fictícios da Segunda Guerra Mundial e em 2014 dedica uma exposição, na Galeria Antonio Siñer, à mezzosoprano Teresa Berganza.

Em 2017 expõe o trabalho Berlinem Cáceres.

As suas fotos estão atualmente expostas em numerosos museus e fazem parte de coleções privadas.